O opcional tédio Carnavalesco!?

E como não falar de Carnaval, sendo que o blog foi criado justamente em um?

Quem pôde viajar, viajou, quem pôde saracutear-se na avenida, saracuteou, quem fez só de pirraça uma programação que nada se relacionasse com carnaval, o fez. E quem emendou todos os dias e nada fez? Eu dou uma palpite, criou um blog.
Pois é, talvez este aqui tenha surgido em resultado do ócio carnavalesco.



















Já não é de hoje, que como eu, muita gente nunca deu importância para o carnaval, a não ser se fosse aproveitar o 'emendão' que ele proporciona, e se esbaldar ou descansar (mesmo que obrigado).


Porém, se você também está no time do 'fiquei em casa sem fazer porra nenhuma' vai ter SIM, que se contentar com a tonelada de programação voltada para a data festiva. E não são poucos, alguns até ineterruptos.
Seus ouvidos não agüentam mais o batuque, o atabaque, o tamborim, o pandeiro, as letras quase indecifráveis dos enredos das escola de samba, pra alguns extremistas, a Bahia não deveria ser considerada estado brasileiro, o controle remoto não tem descanso à procura de uma programação que seja, no mínimo, mais calma e menos colorida. As tentativas de ocupar a mente com outras atividades, muitas vezes, são um fracasso.




















Mas e quando se quer aproveitar o carnaval? Pular, gritar, se jogar no meio do povo, e percebe-se sem dinheiro e companhia. Aí sim, dói.
Todo mundo vai voltar com histórias e risadas, menos você.
E no último dia, como de lei, chove. Pronto, não te falta mais nada pra perceber que alguém não te esqueceu, que sempre que possível te faz uma visita (costumeiramente, em alguns domingos depois do almoço) , e especialmente neste carnaval, esteve presente ao seu lado. Sim, nosso companheiro das horas vagas: o tédio.
No outro dia, um misto de alívio e conformação surge, o carnaval acabou. Com ele agrega-se uma singela esperança,para que esta data comemorativa seja mais proveitosa e alegre no próximo ano

comparado ao que está se encerrando. Pois, afinal, é isto que o Carnaval sugere: alegria e diversão. E não três ou quatro dias de um 'pseudoconfinamento'.